Como será amanhã?
Responda quem puder
O que irá me acontecer?
O meu destino será
Como Deus quiser
Como será?...
Após disputas que iniciaram em maio de 2009, o judiciário finalmente devolveu à Sofia o privilégio de ter pai.
Li calmamente as diversas páginas; do meu defensor, da promotoria, o voto do relator e a decisão; onde se repetiam os óbvios argumentos:
- isonomia
- melhor para o menor
Por unanimidade foi definida a Guarda Compartilhada. Publicado neste dia 1º de junho.
Não fossem estes 3 anos sendo pária dentro do judiciário, a sensação de equilíbrio e ponderação tomaria facilmente corpo na minha mente.
Feliz e preocupado, sai em busca de ajuda.
Voltei ao núcleo de mediação e expliquei a questão.
Mesmo frisando que não acreditava no sucesso da investida pedi para que a mãe fosse contactada e que uma oferta de diálogo fosse feita. Sempre envolvendo um 3º, um observador.
Em junho de 2009 ela acusou-me de agressão. Esta acusação foi o suficiente para que a interrupção da convivência diária entre Pai e Filha fosse autorizada pelo judiciário. Já tinha sido interrompida por inciativa da mãe.
Entendo como deve ser difícil avaliar quem diz a verdade numa disputa destas. De qualquer forma um dos dois mente e, seja lá quem for, não é seguro ficarmos sós. Não é seguro para o bem estar da Sofia.
Não é difícil imaginar o resultado da ligação, não é verdade?
A recepcionista ouviu coisas do tipo: " Mas sou eu que tenho o que reclamar dele..." e "Agora estou ocupada, ligarei mais tarde".
Alguns dias depois enviei um e-mail comunicado que estava a par da ligação do fórum e que atitudes seriam tomadas, caso ela não viesse para o diálogo.
Resultado: Zero
E agora?
Nosso judiciário está uma MERDA. A isonomia de direitos não existe, pois se a mulher faz uma falsa denúncia primeiro, a guarda fica com ela. Se o homem faz primeiro, a guarda fica pra ele e, no mês seguinte, volta pra ela.
ResponderExcluirIsonomia? Não me faça chorar. :(