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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Exercício da Guarda Compartilhada e a Sofia Rindo

Engano:
s.m. Ato ou efeito de enganar (-se).
Falta de acerto; erro, desacerto.
Fonte: http://www.dicio.com.br/engano/

Começamos a vivenciar a Guarda Compartilhada...
Na verdade, recomeçamos.

Após a separação, o fim da relação conjugal, tudo seguia na nova normalidade.
Em um mês a Sofia já dormia na minha nova residência.
Em cinco meses já passava a metade do tempo comigo. Nesta época ela tinha 2 anos.
Deste momento em diante a mãe da Sofia chamou para sim uma preocupação com o bem estar dela e atacou a minha relação parental.
Muita coisa aconteceu...
Completando agora 4 anos de crise, estamos retornando ao normal.
Após ela perder no TJ e a Sofia receber o privilégio da guarda compartilhada, obtivemos sua concordância, negada nos últimos anos, em dialogar.

O primeiro ponto de retorno à normalidade foi a isonomia da convivência.
A Sofia voltaria a conviver tempos iguais com os pais.
Sim demoramos 3 anos e meio para restaurar algo óbvio.
Um situação de absurdo desconforto e inegável arbitrariedade, mas passou.

A Sofia já passava, ganho no tribunal, 1/3 do tempo dela comigo. Agora voltava aos 50%.
Traduzia-se a apenas na segunda-feira. Foi o dia que ela saiu da convivência da mãe e veio para a minha.

Observando os números eu fui capaz de estimar que a mudança não deveria ser percebida pela Sofia, apesar de ser formalmente comunicada por ambos os pais.

Errei.

A Sofia ficou mais carinhosa.
Aproximou-se mais de mim no primeiro dia.
Exigiu a minha presença para assistir desenhos na TV e dormiu no meu colo durante o processo.
Assisti ela explicando a mudança para seu primo, também de 5 anos.

Minha lição pessoal e intransferível:
Minha Sofia á mais ligada e complexa do que normalmente imagino.



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