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terça-feira, 5 de abril de 2011

Sofia e a Mãe Judia, Métodos e Resultados na Educação

Apesar de crer que a maioria é capaz de desconfiar da diferença entre Neurose e Psicose, colocarei aqui a minha versão delas:
Psicose é doença, neurose é estilo, questão de individualidade. :-)
Sou neurótico e sou feliz, ponto.
Não pretendo mudar, faz parte do meu show, faz parte do meu ser.
Dito isto...
Questões como alimentar, transmitir afeto, motivar, limitar e educar a Sofia surgem durante toda a rotina diária.
Agora cedo me peguei considerando a bordagem de higiene pessoal da Sofia, enquanto eu escovava os meus dentes. Sem stress, ou crise, mas sempre reavalio um ou outro comportamento. Questionando o que funciona, o que não funciona e o que poderia funcionar melhor.
A alimentação volta, provavelmente no próximo post. Nos últimos dias tenho sido bombardeado sobre este assunto.

Agora, passeando pela Veja, esbarro numa preciosidade.
Tanto a educação chinesa, quanto a judia proporcionam bons resultados.
A chinesa é fortemente baseada na autoridade, a judia na chantagem emocional. Ambas tem algo em comum. Obtêm a dedicação das crianças ao estudo.

Bingo. Ninguém sabia, mas crianças que estudam dão melhores resultados no colégio. Melhores resultados no colégio parecem estar relacionados com conquistas pessoais, profissionais e, agora do grupo, sociais.

Impressionante, não?
Como alguns dados, cujo método de organização pode ser questionado, conseguem sustentar o óbvio bom senso.

Voltamos a pergunta de ouro:
Como trazer isto para a Sofia?

Temos que o ponto em comum é estudar. Participativo ou autoritário, tomando o comprimido a febre cede.

Ok, Ponto fechado: Tem que estudar.
Tem que fazer a Sofia estudar.

Em outro momento concluí que o mais importante não é que ela, a criança, faça algo, mas que queira fazer.

Temos aqui uma reformulação então:
Como fazer a Sofia gostar de estudar. Com estruturar a realidade de forma que a obtenção de conhecimento seja recebida pela Sofia como uma atividade associada ao prazer e que o estudo seja visto como algo natural da rotina e não como o ato de abdicar do tempo que poderia ser dedicado à outras diversões?
Avaliando a contribuição judaica notamos também a questão do debate.
Adorei achar o debate aqui vinculado ao crescimento da criatividade.

Esta questão da Obediência Versus Iniciativa  já foi levanta aqui como um ponto fundamental e agora uma resposta objetiva de apresenta.
Se o debate for estimulado e incorporado ao processo de comunicação cotidiano poderemos ter um campo de exercício para a criatividade, a iniciativa e a retórica.
É isto mesmo?
Lendo assim faz sentido, mas no mundo real isto funciona?
A que custo?

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