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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Obediência versus Iniciativa

Olho a Sofia e também uma lista enorme de crianças.
Certamente minha amostragem é inferior a dos profissionais da área. Também é inferior a minha compreensão das teorias e das ferramentas que eles possuem. Entretanto é importante que isto fique registrado:
Sei que não jogo bem, mas não saio do campo.

Tenho uma lista de pontos que eu faço Benchmark.
Aqui eu explorarei a Obediência e seu possível custo, a Iniciativa.

Observando crianças entre 1 e 25 anos, acredito ter encontrado este padrão.

Os pais que conseguem um forte e eficiente controle sobre a criança perecem danificar sua inciativa.

Sinto como se existisse uma troca:
  • Se a criança tem uma forte compreensão de limites e deveres, ou seja, o sucesso dos pais, não esboça iniciativas.
  • Se a criança toca no ritmo "barata voa", inferniza o ambiente, mas mostra bastante iniciativa.

Obviamente, como pai neurótico, isto tem tomado algumas horas do meu tempo.
Talvez seja importante salientar a diferença entre Neurose e Psicose.
Eu sou normal, na maior parte do tempo. :-)

Quando isto foi se construindo na minha mente causou um dano considerável na confiança na minha técnica educacional. Eu a chamo:
É fundamental destacar que o comportamento humano não é preciso.
As influencias conseguem resultado probabilísticos, pois incidem sobre populações.
Desta forma, apesar de não ter verificado isto ainda, acredito que a palavra "maioria" deve ficar implícita em quase todas as afirmações.
"A maioria das crianças que absorve uma clara limitação nas suas ações não esboça muita iniciativa"

Puxa, transitar na "Área de Humanas" é muito pior que minhas turmas de cálculo. :-)

Resultado:
  1. A prática de educar continua, como antes.
  2. Minha convicção está fortemente abalada.
  3. A busca pela resposta desta questão sobe para o topo da minha lista de questões existenciais, desalojando para o segundo lugar a tradicional "Qual é o sentido da vida?"

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