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domingo, 30 de janeiro de 2011

Ih, virei pai quase solteiro


Sofia já fez 4 anos e neste período uma de minhas crenças se fez concreta:
"Tudo que você pode fazer, você pode fazer melhor se pensar na tarefa."

Ser pai de uma menina não é fácil.
Com a mãe jogando contra a coisa toda não melhora.

Pois bem. Você é pai e, contrariando a opinião de alguns, resolveu continuar pai após o fim do relacionamento com a mãe da criança. Por que você faria isto?

A criança não tem 2 anos ainda.
A comunicação é bem superficial e as manifestações de afeto um tanto...difusas.

Os primeiros dias que você passa sozinho com ela parecem que servem pouco além de deixar o tempo passar. Uma coisa é você estar em equipe. Num relacionamento, dentro da tua casa. Outra coisa é você estar sozinho, num apartamento vazio. A primeira vez que surge a pergunta: "A criança estaria com febre?" tem o poder de causar um pico de pressão arterial sem precedentes. :-)

Nova situação, novas necessidades.

Ok, já deu tempo. Avaliar a situação, planejar ações e agir. Apenas 3 passos. A mesma quantidade para se levar uma missão tripulada à Marte.

Pontos:
  1. a criança precisa de cuidados
  2. é importante que a criança tenha satisfação no tempo conjunto
  3. é fundamental que você tenha prazer no tempo conjunto
  4. você precisa de cuidados
O item 1 é óbvio. Os dois seguintes derivam da minha convicção pessoal na importância do componente lúdico na rotina das pessoas equilibradas. Tem que ser legal, pois de outra forma fica muito caro. Qualquer coisa assim fica muito cara.
O último é o mais importante de todos. Não se deixe enganar.

Se faremos uma relação de pai e filha, tem que ser legal. Tem que ser para ambos.
Próximo post:
"Sofia precisa de cuidados" e eu de ajuda.

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