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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como funciona a memória da Sofia?


Ou: memória de criança, este mistério

Em 2009, outubro, a Sofia perdeu o lar estruturado.

O maior significado que eu notei ate agora é na culpa que produz em mim, e provavelmente em todos.
Quando algo dá errado, é por causa da separação.
Estou certo que, se algum dia, ela se tornar flamenguista, é por isto. Minha culpa. :-)

De lá para cá saímos centenas de vezes:
  • clubes
  • cinemas
  • praias
  • piscinas
  • festinhas infantis, muitas
  • parques
  • parques aquáticos
  • brincadeiras
  • jogos
Não demorou muito para eu perceber que TUDO desaparecia da memória em pouco tempo.
E não era muito melhor com o Enzo, meu enteado, agora com oito anos.

Como um homem consciente das raízes de exatas da minha formação, vasculhei minha memória e achei uma referência útil:
Scifi = Scifilo
Entendo como filosofia para leigos. Talvez esteja em "O vingador do futuro e o sexto dia - O problema da identidade pessoa"
Neste capítulo o autor explora como a memória constrói o que somos, e como sua dinâmica nos reconstrói todos os dias. Aquilo faz um super sentido, pelo menos para mim, filho de exatas. :-)

Se as regras para a memória que eu conhecia:
  1. importância,
  2. duração e
  3. repetição
    Parecem não funcionar como eu previa, o que fazer?

    Inventamos o "Painel Crianças Lembram". Eu e quem manda lá em casa, minha mulher.

    Painel de cortiça na parede.
    Máquina fotográfica na bolsa.
    Ritual periódico de selecionar, imprimir e pregar as fotos acompanhado de brincadeiras com as crianças.

    Os resultados não parecem atingir os patamares de Surpreendente, mas tem sido bem divertido.
    Tem apoiado o item nº 3 acima.

    Permitiu que todos desenvolvêssemos uma memória familiar melhor.
    Apoia o nosso sentimento de grupo.

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