Devemos tratar a criança como um ser descolado da realidade?
Voz esquisita, palavras erradas, compromisso zero.
Ou devemos falar normalmente, corrigir a fala e paulatinamente trazer obrigações para ela, torná-la importante nas suas coisas?
Ou existiria um ponto no meio destas duas linhas de atuação?
A questão é a seguinte:
Existe um ponto ideal?
Vejo a minha volta dois comportamentos antagônicos:
- Criança deve ser criança a qualquer custo
- Criança deve ser inserida na realidade que a rodeia
- Beijo, beijo, beijo.
- Observo para elogiar.
- Pego no colo, mas não carrego. Ela já anda muito bem.
- Não faz sentido eu levar sua mochila, ela tem rodinhas.
- Toda e qualquer atividade que identifico capacidade na Sofia, passa automaticamente para ela.
- Não economizo manifestação de afeto, mas sou sedento para que ela assuma pequenas tarefas. Guarde suas coisas e responda por elas.
Vida e Morte
Como meus sogros morreram num intervalo de um ano, a morte já foi abordada. Eles estão no céu. Ela mesma repete com alguma frequência.
De onde vem os bebês?
Ainda não enfrentei a questão da origem das crianças, mas ando me preparando. Nada de cegonha, mas também sem espermatozoides.
A linguagem pode não ser 100% precisa, mas deve ser honesta e acessível à ela.
O fundamental é evitar os 3 segundos de silêncio que o espanto produz. Estes tem o poder de mitificar na cabeça da criança.
Futuros pontos
Duro mesmo serão as conversas sobre:
- Papai Noel
- Coelhinho da Páscoa
- Deus. Ih esta vai ser dura mesmo...Outro post.
- Dificuldades com o comportamento da mãe. Nossa, vou até gostar da conversa sobre Deus. Outro post.
Nossas conversas são objetivas, dengosas e objetivas, e esboço claramente que desejo compromisso no que ela diz e pede.
Quando ela age mal é uma Linguicinha e recebe beijos na face esquerda.
Quando é proposital:
- fica de castigo;
- reflexão;
- correção do erro e
- pedido de desculpas.
Quando age bem é Princesinha e beijos na face direita.
Depois ela sai para recolher a própria roupa do banheiro.
Sei que não existem respostas prontas, mas me divirto tentando o melhor que posso.
Trocando experiências com outras pessoas, por vezes, sinto-me um Pai Tirano. Outro post.
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